Salvador Pane Baruja

Salvador Pane Baruja

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Um resumo resumido da minha vida até hoje começa com o meu nascimento em 1952 em Assunção. Meus pais eram paraguaios, descendentes de famílias de diversas origens e confissões religiosas; meus amigos, pessoas de diferentes etnias e nacionalidades. Minha infância transcorreu entre vivências variadas, desde o contato inconsciente com forças espirituais superiores e elementais até a tristeza de presenciar o (às vezes, sutil; outras, aberto) desprezo pelo ser humano, em especial pelo indígena, passando pela alegria de morar num país de clima quente.
Em 1970, fui concluir o último ano colegial nos Estados Unidos. A volta ao Paraguai meses depois me mostrou que eu precisava conhecer outras culturas, outras regiões. Em 1973, me formei em Comunicação Social pela Universidade Federal de Juiz de Fora. Quatro anos depois, adotei a nacionalidade brasileira e trabalhei como jornalista, especialmente no Rio de Janeiro. De 1982 a 1984, fui especialista em comércio exterior da Embaixada do Brasil em Maputo (Moçambique). Retornando ao Rio de Janeiro, trabalhei em várias redações e fui sócio de uma loja de produtos mineiros e de uma assessoria de comunicação social, até que, em 1991, me mudei para a Alemanha. Em 1995, conclui o curso de Pedagogia pelo Institut für Waldorfpädgogik em Witten.
Posteriormente, fui correspondente de várias publicações brasileiras, tradutor, vendedor de pedras preciosas e semipreciosas e terapeuta holístico, com ênfase no método The Journey. Em 2012, meu ensaio Curt Nimuendajú y León Cadogan: Dos Extranjeros Guaraníes recebeu o prêmio Dra. Branislava Susnik, do Museo Etnológico Andrés Barbero, de Assunção. Dois anos mais tarde, publiquei o meu único livro Curt Nimuendajú, o alemão que virou índio no Brasil. Dois dos meus filhos e meus dois netos moram no Brasil e o terceiro filho reside em Hamburgo, além de parentes e amigos em vários outros países. Atualmente, estou cuidando em Bochum (Alemanha) das traduções ao português das obras de Rudolf Steiner, que, espero, possam contribuir para as pessoas que desejam explorar, com apoio da Antroposofia no dia a dia, algumas das incontáveis veredas da vida.